A maldição de Cão
Noé embriaga-se e amaldiçoa seu filho Cão por tê-lo visto nu.
Gênesis 9:20-29
Gênesis 9:20-29
Depois que o dilúvio caiu sobre a terra, Noé, sua mulher, seus filhos, suas noras e os casais de animais que foram preservados saíram da arca. A ordem de Deus para os sobreviventes do dilúvio era que frutificassem e povoassem abundantemente a terra. Assim, abençoou Deus Noé e seus filhos entregando-lhes tudo o que se move sobre a terra, os vegetais e os peixes do mar para lhes servirem de mantimento. Deus impôs apenas uma restrição: que não comessem a carne com sangue, pois o sangue representa a vida.
Através de Noé e de seus filhos, Deus estabeleceu uma aliança com toda a alma vivente prometendo que nunca mais haveria dilúvio para destruir a terra. Como sinal dessa aliança, sempre que viessem nuvens de chuvas sobre a terra, apareceria um arco-íris entre as nuvens. Estabelecida a aliança, Noé e sua família povoaram a terra.
A terra estava sob os cuidados de Noé e sua família. Agora, na luta pela sobrevivência pós-dilúvio, Noé tornou-se um agricultor. E, para deleitar-se do bom da terra, Noé plantou uma vinha da qual produziu-se vinho.
Em um certo dia, Noé bebeu do vinho da sua vinha até embriagar-se. Deixando-se levar pelos efeitos do vinho, perdendo a noção da vergonha, e o controle de si mesmo, Noé, em sua vã euforia, ficou nu no meio da sua tenda sem consciência do grande vexame por qual passava.
O filho menor de Noé, Cão, vendo o seu pai nu, foi contar para os seus dois irmãos que estavam do lado de fora da tenda. Os irmãos de Cão, Sem e Jafé, conscientes de que era uma afronta um filho olhar para a nudez do pai, pegaram uma capa, viraram-se de costas e entraram na tenda. Sem olhar para a nudez de Noé, Sem e Jafé cobriram o corpo de Noé com a capa.
Quando o efeito do vinho passou, Noé soube que seu filho Cão o viu nu. Enfurecido, Noé amaldiçoou Cão dizendo: Maldito seja Canaã (que era a descendência de Cão), servo dos servos seja entre os seus irmãos! Em seguida, Noé abençoou os seus outros dois filhos, Sem e Jafé.
O tempo passou e, depois de trezentos e cinqüenta anos após o dilúvio, Noé morreu com novecentos e cinqüenta anos de idade. Mas a maldição lançada a Cão por Noé não foi apenas um problema de família que passa com o tempo.
Depois de um tempo após a morte de Noé, a terra de Canaã fora prometida a Abraão e sua numerosa descendência, os israelitas. Os israelitas viveram como escravos no Egito por quatrocentos e trinta anos e de lá saíram rumo à terra prometida, que era Canaã.
Mas quando chegaram à terra prometida liderados por Josué, habitavam a terra os jebuseus, os amorreus, os heveus e outros povos. Todos esses eram descendentes de Cão, o filho amaldiçoado de Noé.
Para ocupar a terra de Canaã, Josué e os israelitas teriam que expulsar da terra os descendentes de Cão. Josué destruiu praticamente todos eles, mas um desses povos, os gibeonitas (que eram os heveus), por trapaça, fizeram Josué fazer aliança com eles, deixando-os viver entre os israelitas. O detalhe dessa história é que Josué amaldiçoou os recabitas condenando-os a serem sempre servos dos israelitas e rachadores de lenha. Assim, se cumpriu a maldição de Noé lançada contra Cão: os que restaram da descendência de Cão permanecem até hoje como “servos dos servos” de Israel (Js.9:22-27).
Através de Noé e de seus filhos, Deus estabeleceu uma aliança com toda a alma vivente prometendo que nunca mais haveria dilúvio para destruir a terra. Como sinal dessa aliança, sempre que viessem nuvens de chuvas sobre a terra, apareceria um arco-íris entre as nuvens. Estabelecida a aliança, Noé e sua família povoaram a terra.
A terra estava sob os cuidados de Noé e sua família. Agora, na luta pela sobrevivência pós-dilúvio, Noé tornou-se um agricultor. E, para deleitar-se do bom da terra, Noé plantou uma vinha da qual produziu-se vinho.
Em um certo dia, Noé bebeu do vinho da sua vinha até embriagar-se. Deixando-se levar pelos efeitos do vinho, perdendo a noção da vergonha, e o controle de si mesmo, Noé, em sua vã euforia, ficou nu no meio da sua tenda sem consciência do grande vexame por qual passava.
O filho menor de Noé, Cão, vendo o seu pai nu, foi contar para os seus dois irmãos que estavam do lado de fora da tenda. Os irmãos de Cão, Sem e Jafé, conscientes de que era uma afronta um filho olhar para a nudez do pai, pegaram uma capa, viraram-se de costas e entraram na tenda. Sem olhar para a nudez de Noé, Sem e Jafé cobriram o corpo de Noé com a capa.
Quando o efeito do vinho passou, Noé soube que seu filho Cão o viu nu. Enfurecido, Noé amaldiçoou Cão dizendo: Maldito seja Canaã (que era a descendência de Cão), servo dos servos seja entre os seus irmãos! Em seguida, Noé abençoou os seus outros dois filhos, Sem e Jafé.
O tempo passou e, depois de trezentos e cinqüenta anos após o dilúvio, Noé morreu com novecentos e cinqüenta anos de idade. Mas a maldição lançada a Cão por Noé não foi apenas um problema de família que passa com o tempo.
Depois de um tempo após a morte de Noé, a terra de Canaã fora prometida a Abraão e sua numerosa descendência, os israelitas. Os israelitas viveram como escravos no Egito por quatrocentos e trinta anos e de lá saíram rumo à terra prometida, que era Canaã.
Mas quando chegaram à terra prometida liderados por Josué, habitavam a terra os jebuseus, os amorreus, os heveus e outros povos. Todos esses eram descendentes de Cão, o filho amaldiçoado de Noé.
Para ocupar a terra de Canaã, Josué e os israelitas teriam que expulsar da terra os descendentes de Cão. Josué destruiu praticamente todos eles, mas um desses povos, os gibeonitas (que eram os heveus), por trapaça, fizeram Josué fazer aliança com eles, deixando-os viver entre os israelitas. O detalhe dessa história é que Josué amaldiçoou os recabitas condenando-os a serem sempre servos dos israelitas e rachadores de lenha. Assim, se cumpriu a maldição de Noé lançada contra Cão: os que restaram da descendência de Cão permanecem até hoje como “servos dos servos” de Israel (Js.9:22-27).
Leituras sugeridas
Gn. 9:1-19 - a aliança de Deus com Noé
Gn. 9:20-29 - A embriaguez de Noé e a maldição de Cão
Gn.10:15-20 - Os povos descendentes de Cão
Js.9:22-27 - Cumpre-se a maldição lançada sobre Cão
Ez.18:19-20 - Depois da lei, os filhos não pagam pelos pecados dos pais
Reflexão
Copo cheio, mente vazia
Uma polêmica existente entre os evangélicos é a questão do beber ou não bebida alcoólica, em especial o vinho. Na verdade, o consumo de álcool não deveria ser uma polêmica, isto é, uma divisão de pensamentos entre o certo e o errado, mas sim uma questão de bom senso e de consenso para selecionar o que é bom para o espírito e para o intelecto.
A Bíblia não condena diretamente o consumo de álcool, até porque vários personagens bíblicos consumiram álcool. O próprio Jesus converteu água em bom vinho. No entanto, em vários pontos da Bíblia, principalmente nos livros de sabedoria, há uma clara orientação sobre os danos causados pela embriaguez ao espírito e à razão. Noé e Ló são exemplos de pessoas que se deixaram vencer pelo vinho, trazendo maldições para suas famílias e para seus descendentes (Gn.9:20-29; Gn.19:30-38).
Salomão sabiamente disse que o vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e que todo aquele que neles errar não é sábio ( Pv.20:1; ).
As pessoas consagradas a Deus como os nazireus e os sacerdotes não bebiam álcool. O não consumir bebida é o padrão de qualidade, por isso, dizem as escrituras “não vos embriagueis com vinho, no qual há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef.5:18). Logo, o álcool nunca estará associado ao crescimento espiritual. Por que buscá-lo? Por que defender o álcool quando este quase sempre está associado à ruína, aos conflitos, à vergonha, ao descontrole, à tolice, à violência, às queixas e até a mortes (Pv. 23:29-35)?
Para quem, pela Bíblia, guia-se por imitação de pessoas e não pela orientação dos sábios, vale ressaltar que era comum os judeus adicionarem água ao vinho para reduzir os efeitos da embriaguez. Por outro lado, é parte da cultura de países como EUA e Brasil o beber para embriagar-se.
Ainda que o álcool traga a sensação de alegria provisória, os seus danos sempre superam os prazeres. Isso porque, como toda droga, para se ter a mesma sensação de euforia inicial, será necessário aumentar a dose. Assim, entra-se no laço do vício. E, mendigando prazer, o homem arruína aos poucos o espírito e o intelecto. O bom senso diz, portanto, que é lícito beber, mas não convém (I Cor.6:12).
A Bíblia não condena diretamente o consumo de álcool, até porque vários personagens bíblicos consumiram álcool. O próprio Jesus converteu água em bom vinho. No entanto, em vários pontos da Bíblia, principalmente nos livros de sabedoria, há uma clara orientação sobre os danos causados pela embriaguez ao espírito e à razão. Noé e Ló são exemplos de pessoas que se deixaram vencer pelo vinho, trazendo maldições para suas famílias e para seus descendentes (Gn.9:20-29; Gn.19:30-38).
Salomão sabiamente disse que o vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e que todo aquele que neles errar não é sábio ( Pv.20:1; ).
As pessoas consagradas a Deus como os nazireus e os sacerdotes não bebiam álcool. O não consumir bebida é o padrão de qualidade, por isso, dizem as escrituras “não vos embriagueis com vinho, no qual há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef.5:18). Logo, o álcool nunca estará associado ao crescimento espiritual. Por que buscá-lo? Por que defender o álcool quando este quase sempre está associado à ruína, aos conflitos, à vergonha, ao descontrole, à tolice, à violência, às queixas e até a mortes (Pv. 23:29-35)?
Para quem, pela Bíblia, guia-se por imitação de pessoas e não pela orientação dos sábios, vale ressaltar que era comum os judeus adicionarem água ao vinho para reduzir os efeitos da embriaguez. Por outro lado, é parte da cultura de países como EUA e Brasil o beber para embriagar-se.
Ainda que o álcool traga a sensação de alegria provisória, os seus danos sempre superam os prazeres. Isso porque, como toda droga, para se ter a mesma sensação de euforia inicial, será necessário aumentar a dose. Assim, entra-se no laço do vício. E, mendigando prazer, o homem arruína aos poucos o espírito e o intelecto. O bom senso diz, portanto, que é lícito beber, mas não convém (I Cor.6:12).